Nessas histórias sobre os bastidores do GENTE BOA, vocês irão notar que quase todas as histórias terão como protagonista o zabumbeiro Maurício do Garapa, uma figura ímpar, esperta e ao mesmo tempo ingênuo, homem trabalhador que mora no sítio Garapa juntamente com sua família, que é composta por Maria sua esposa, e seus dois filhos, Bruno e Guilherme.
A história de hoje nos foi relatada pelo próprio Maurício, que como todo homem de bem com a vida, dar risadas de suas tragédias. A história de hoje não é uma tragédia, mas um fato que mexeu com o orgulho do nosso grande zabumbeiro. Maurício não teve a oportunidade de concluir seus estudos, chegou até a estudar pelo um projeto do governo intitulado escola do rádio, que eram aulas transmitidas pelas ondas radiofônicas, e até com isso Maurício faz piada, quando comete por exemplo um erro de português, ele diz: "o rádio estava chiando nesta aula". Por tudo isto, para ele era motivo de enorme satisfação ver um filho seu na escola, e logicamente o primeiro a entrar foi seu primogênito Bruno. No primeiro dia de aula foi aquela alegria, aquela satisfação indescritível, mas a alegria maior foi quando Bruno chegou e Maurício perguntou: "Aprendeu alguma meu filho?" e Bruno respondeu: "Aprendi a fazer uma conta", e Maurício pensou consigo mesmo: "Este menino é um gênio, no primeiro dia de aula aprendeu uma conta, com um ano vai ser quase doutor". Maurício voltou a perguntar: "Que conta foi essa que você aprendeu Bruno". E Bruno disse: "Eu comprei uma coxinha e um pastel pru senhor pagar". E Maurício decepcionado disse: "Essas contas aí pode desaprender, se não daqui pra o final do ano eu quebro!"
